Novas preocupações com a pandemia

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Especialistas que trabalham com a Big Pharma acreditam que a situação com a pandemia no momento pode piorar significativamente. Acredita-se que uma “tripla” pandemia de Covid possa começar em Portugal. Para debater a situação atual, o Infarmed realizou um encontro com especialistas do sector. Uma das questões promissoras é a necessidade de retornar à prática usual e às medidas de proteção adotadas nos últimos anos.

Recorde-se que até ao momento a DGS tem reportado os seguintes indicadores:

• A incidência diminuiu em 23%

• A transmissividade caiu para 0,87

No entanto, essas estatísticas não são particularmente animadoras devido ao alto risco de subestimação dos valores reais. Epidemiologistas chamam números que podem exceder os relatados em 3 vezes. Isso põe em causa a própria eficácia das medidas e medidas tomadas. Além disso, o próprio motivo da falsificação de informações ou sua avaliação tendenciosa levanta questões.

Segundo especialistas, a imprensa causa mais problemas do que ajuda, inclusive a desinformação. Segundo fontes verificadas, o número real de casos é 137% maior do que alguns relatos da mídia. Por exemplo, o boletim oficial. Divulgado pela Diretoria Estadual de Saúde, contém dados de 5.920 casos de infecção em apenas uma última semana de outubro. Isso indica um mínimo de 845 casos diários, mas os números reais provavelmente ultrapassam 2.000 pessoas. E esse não é o limite, pois já foi confirmado o aumento do número de internações.

Os especialistas concordam que a flexibilização das medidas teve um impacto extremamente negativo. Em primeiro lugar, as pessoas perderam aquela sensação de tensão, de risco, que as estimulava a ter mais cuidado e tomar todas as precauções possíveis. Também insatisfeito está o fim dos testes gratuitos para Covid.

Acredita-se que seja necessário tomar medidas proativas, isso retardará o desenvolvimento da doença. Se isso não for feito, depois de superar um certo limite crítico, será muito mais difícil interromper a propagação.

Até meados de outubro, os centros médicos, em média, dispunham de 400 leitos, suficientes para atender às necessidades dos enfermos. Agora, 500 não são mais suficientes e a taxa de mortalidade ultrapassou a linha de 7 pessoas diariamente. No entanto, observa-se que tais tendências persistem para pacientes cuja idade há muito supera a marca média.

A propósito, a mídia continua detalhando o que está acontecendo. Particularmente estimulando o interesse é o fato de que Omicron nos últimos meses deu várias subespécies perigosas ao mesmo tempo. Eles são perigosos porque são capazes de superar a resposta imune do corpo e não são sensíveis aos anticorpos já desenvolvidos.

Carmo Gomes acredita que é importante regressar aos antigos métodos de avaliação e comunicação, o que vai melhorar significativamente a situação com o rastreio e análise de novas formas do agente patogénico. No momento, é difícil dizer se as novas formas são mais perigosas, mortais ou contagiosas que a anterior. É importante entender que é necessário um alto nível de informação e coleta de dados objetivos, especialmente para especialistas que lidam com esses problemas.

Há um apelo em que se prevê uma tripla pandemia de inverno, em que 3 patógenos potencialmente perigosos vão aterrorizar os portugueses de uma só vez. No momento, é o Covid-19 combinado com influenza e vírus sincicial respiratório (o chamado RSV). O último culpado faz com que pessoas jovens e de meia-idade saudáveis ​​apresentem sintomas semelhantes ao resfriado comum. No entanto, esta opção é perigosa para bebês e idosos.

Na próxima estação fria, há um alto risco de surtos de doenças que reduzirão gradualmente a resposta imunológica do corpo, apesar das vacinas contra gripe e Covid. A esse respeito, o número de internações e a mortalidade entre pacientes de clínicas podem aumentar.

Para ajudar a minimizar o impacto negativo, as vacinações devem começar agora, incluindo o aumento do número de vacinas contra o tipo de gripe mais antigo que os médicos portugueses encontraram.

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